Junto ao arco do Bandeira
Há uma, loja a tendinha
De aspecto rasca e banal
Na história da bebedeira
Ai aquela casa velhinha
É um padrão imortal
Velha taberna
Nesta Lisboa moderna
És a tasca humilde e terna
Que mantém a tradição
Velha tendinha
És o templo da pinguinha
De dois brancos de gembrinha
Da boémia intuição
Noutros tempos fadistas
Vinham já grossos das hortas
Pró balcão caturrar
E os fidalgos e os artistas
Iam p’rai a horas mortas
Ouvir o fado e cantar
Velha taberna
Nesta Lisboa moderna
És a tasca humilde e terna
Que mantém a tradição
Velha tendinha
És do templo da pinguinha
De dois brancos de gembrinha
Da boémia intuição
Thursday, November 02, 2006
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